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Foto do escritorA INICIATIVA

NASSERISMO: UM CÂNCER NA SAÚDE POLICIAL DO MARANHÃO (*)




Imaginem a seguinte situação: estamos em um período de pandemia global onde mais de 40 mil brasileiros foram dizimados pelo coronavírus e onde, só na Polícia Militar do Maranhão, faleceram mais de duas dezenas de policiais, fora os que não tiveram confirmação das causas de sua morte. Acrescente no bojo desse contexto, a estranha, e não menos cômoda, situação de um pretenso diretor de saúde da Polícia Militar do Maranhão, que sequer pisa na Diretoria de Saúde, com sede em São Luís - e de onde deveria, de fato, "dirigir" o bom andamento das demandas concernentes à saúde tanto física quanto psicológica dos policiais militares - diga-se de passagem - mais esquecidos do que nunca.



Estamos falando do servidor PÚBLICO (ao menos deveria ser), Alberto Nasser Santos, conhecido nas fileiras dos quadros especializados da PMMA como "coronel Nasser". Sobre o 'médico' Nasser, segundo se nos apurou colher, há muitas estórias e 'pareceres':  desde a tão afamada pecha, nos corredores do comando geral, de "não trabalha" àquela que o intitula de o único "médico caveira" da PMMA, o que faz questão de envaidecer,  por supostamente ter feito um curso de operacionalidade policial, o que não é competência de sua função especializada como médico; atividade, esta sim, que está longe de exercê-la, pois o médico Nasser é gastroenterologista; porém, se sabe, nunca atendeu nenhum policial ou seus dependentes nessa especialidade tão necessária no setor de saúde. Seria o coronel Nasser, uma espécie de "Médico da Morte"? Aliás, a alcunha de "caveira", ele já o tem.


Ainda sobre as regalias PÚBLICAS do coronel Nasser, consta que o ausente, e remoto diretor, é do grupo de risco, conforme ele próprio relatou em uma nota na qual se defendia de uma denúncia e que corre sem a assinatura do mesmo nas redes sociais, tamanha é sua omissão para a transparência pública e institucional. Nos consta também que, de modo muito lamentável, vários policiais com problemas piores tem sofrido humilhações e encontrado resistência da Diretoria "de Saúde" (para onde aquele não vai) a ter acesso ao seu direito de se isolar devido às suas comorbidades. Mais ainda: segundo se nos reportou, nos demais setores da Diretoria de Saúde, trabalham dois  oficiais: o coronel Bittencourt e o major Franklin, mesmo tendo os dois direito a ficar em casa, pois sofrem de problemas renais crônicos e graves, não possuindo, um deles, os rins e o outro padecendo do único que possui.


Tamanhas disparidades necessitam de investigação séria, pois como pode um coronel gozar de tantas benesses e regalias enquanto toda a PMMA, inclusive seus subordinados com doenças gravíssimas, comparece ao trabalho? Para produzirem e mostrarem serviço por ele, um parasita? 


Ora, várias vidas policiais podem e poderiam ter sido salvas  não fosse a negligência e prevaricação deste diretor pessimamente "posto".


Ao conhecimento deste veículo independente, chegou a informação de que policiais asmáticos, diabéticos e cardiopatas estão sendo obrigados a juntar laudos e mais laudos, com exames e relatórios médicos para poder justificar o acesso ao direito que já lhes é garantido, tanto por Decreto dado a nível federal como estadual para se afastarem do serviço. Nos fazendo  concluir que o Decreto do Governador Flávio Dino,  versando sobre a preservação das vidas maranhenses - dentre estas, as dos policiais - estão sendo desrespeitadas pelo coronel Nasser, que expõe as vidas de milhares de policiais no Maranhão.


Praga e caramujos infestando a Diretoria de "Saúde""


Como se não bastassem os vários indiciamentos de corrupção que pesam sobre o coronel Nasser e aos quais responde - referentes, inclusive, à ampliação da Diretoria de Saúde - circula nas redes sociais, uma, dentre tantas denúncias dirigidas ao Ministério Público sobre as várias negligências do 'projeto de diretor', um cargo que jamais deveria ocupar -  não se sabem as razões pelas quais ocupa - pondo em descrédito,  junto com sua queda, a competência de outros tantos médicos, dentistas e psicólogos comprometidos de fato  com a saúde dos policiais militares, tão deixados para trás com tamanhos e recorrentes  descasos . 


As informações e reclames aqui apresentados (*) - bem como os anexos sobre as condições físicas e estruturais da Diretoria de Saúde da PMMA, jogada às traças - e também à praga de caramujos africanos - nos foram repassadas anonimamente por policiais civis e militares da capital e do interior, usuários do serviço institucional e que tiveram de se deslocar dos seus municípios e residências à sede desta diretoria neste período pandêmico e em que a localidade se tornou centro de testagem para a covid 19 e, por isso, também foco, do novo coronavírus.





Esperamos que o Ministério Público, a Secretaria de Segurança Pública, o Comando Geral e o Governo do Maranhão tomem  providências justas e urgentes, a resgatar das condições degradantes e perniciosas do "nasserismo" em que se  afundou a Diretoria de Saúde e, em consequência disso, prejudicando sobremaneira os nossos e as nossas policiais merecedores de um atendimento de saúde com qualidade e eficácia em sua própria instituição.

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